Em uma era em que a cultura da idealização e da perfeição é a nova ordem, até mesmo a espiritualidade passou a ser vendida como solução milagrosa. Mas é na aceitação do nosso Eu Real que, mesmo imperfeito, tem um desejo latente de pertencimento e de amor e na autotransformação que residem o verdadeiro caminho.
O Pathwork® é um caminho para despertar a centelha divina, o Deus que reside dentro de cada um através da inclusão de todos os sentimentos. Um processo que requer honestidade com o eu, aceitação do que se é, eliminação das máscaras e fingimentos e consciência da própria vulnerabilidade.
Trata-se de uma metodologia própria com conteúdo prático para a vivência de um caminho único de autoconhecimento, aliando aspectos filosóficos, espirituais e psicológicos, baseada num conjunto de 258 palestras sistematizadas pela austríaca Eva Pierrakos durante 20 anos de trabalho.
O Pathwork® é um exercício diário de auto-observação das reações, pensamentos, sentimentos, atitudes e julgamentos dos fatos que ocorrem no cotidiano. O Pathwork® capacita para lidar com as situações desafiadoras da vida, fortalecendo os indivíduos de forma física, emocional, mental e espiritual.
É um caminho para aqueles que buscam um relacionamento mais verdadeiro consigo próprios, que desejam mais prazer na vida, que procuram relações mais harmônicas, que querem resgatar a autoestima e o amor próprio, além de obter mais capacidade de entender e aceitar as reações diante dos acontecimentos ao seu redor
Pathwork®: Um laboratório para a vida
- Mais maturidade nas escolhas do dia a dia, gerando mudanças positivas na vida
- Favorece a auto realização pela expressão dos nossos talentos e dons
- Sabedoria para lidar com as frustrações
- Mais consciência dos defeitos e falhas, aceitando-as sabendo que todo ser humano as possui.
- Desenvolve a autoestima
- Ensina o indivíduo a se conhecer melhor
- Leva à análise dos aspectos relacionados à culpa, vergonha, medo e reações de submissão, rebeldia e falta de limites
- Possibilita a autoaceitação e, consequentemente, menos julgamento de si e dos outros
- Desenvolve a capacidade de autoanálise, de ser um terapeuta de si mesmo
- Mais acolhimento, delicadeza e cuidado de si
Tipos de personalidades: qualidades e defeitos
Abaixo, apresentamos um breve resumo da metodologia, mas é preciso reforçar que a proposta do Pathwork® é vivenciar e sentir o que intelectualmente aprendemos. Ou seja, saber e ter conhecimento não implica necessariamente no processo de transformação. É preciso vivenciar o aprendizado.
1. Todo ser humano tem as três correntes. Geralmente usamos duas. O trabalho é criar equilíbrio entre as qualidades do poder, amor e sabedoria.
2. Sentimentos exagerados ou desconexão são distorções que merecem ser vistas, checadas e aceitas para criar a possibilidade de inclusão madura dos sentimentos nas decisões do dia a dia. Esse é o verdadeiro processo de purificação que buscamos.
3. Por trás de uma reação existe sempre uma dor que é evitada. Essa dor era insuportável na infância, mas pode ser sentida e integrada na vida adulta sem exageros e dramatizações.
Imagens formadas durante a infância
Impressões que nos impactaram na infância e sobre as quais tiramos conclusões errôneas. Estas se transformam em crenças que atraem para nossas vidas exatamente aquilo que queremos evitar.
Diante dessas afirmações, deparamos com situações que comprovam nossas crenças criadas na infância. A proposta do Pathwork® é a possibilidade de descobrir crenças – na maioria das vezes inconscientes – fazê-las conscientes e ver a irrealidade da generalização.
A infância e os reflexos na vida adulta: a dor infantil
Necessidades reais não atendidas na infância e a negação do Eu Menor (Eu Inferior) são responsáveis pela criação da defesa e da máscara (sustentada por uma imagem).
Não se trata de colocar a culpa nos pais, mas de ter a oportunidade de analisar as concepções que interferem na vida adulta. Afinal, as imagens e as defesas são mantidas porque a tendência do ser humano é fugir do sentimento desagradável causado por uma dor que não se quis sentir desde a infância. O adulto que ainda não tem maturidade emocional age com a memória infantil. Trata-se de quebrar um círculo vicioso.
Para o Pathwork®, uma necessidade real ou imaginária não preenchida, continua tendo o mesmo impacto na vida adulta. Importa o que a criança sentiu.
Exercícios e meditações
O Pathwork ® possui uma série de exercícios, preces e meditações ativas para ajudar no desenvolvimento do Eu Observador. Para isso, basta papel e caneta na mão. O Pathwork® sugere que se tenha um diário, um bloco de anotações para traduzir em pensamentos, as confusões, afirmações, conclusões que se têm sobre os fatos, reações, sentimentos e julgamentos. Palavras concisas e pensamentos claros irão ajudar. Para isso, é preciso exercitar a mente a favor do crescimento pessoal.
EU REAL, MÁSCARA E EU OBSERVADOR
Eu Real
Formado pelas reais qualidades (proveniente do Eu Maior / Eu Superior) e defeitos (provenientes do Eu Menor / Eu inferior). Todo ser humano é totalmente imperfeito dotado de qualidades e defeitos também. Essa é a dualidade: Conhecer os aspectos de Eu Maior e Eu Menor.
Máscara
É a defesa utilizada para esconder o Eu Menor (Eu Inferior), que não é aceito e, portanto, negado desde a infância. É o fingimento de quem se é para ser aceito e amado.
Eu Observador
Uma parte do Eu Maior (Eu Superior) que permite a análise imparcial e compassiva dos sentimentos diante das reações do dia a dia. Capacidade de analisar as reações emocionais fora da realidade causadas por sentimentos ainda inconscientes.
O que NÃO é Pathwork®
Para o Pathwork®, espiritualidade é autoconhecimento. O objetivo do Pathwork® é despertar a centelha divina que reside dentro de cada alma humana. Portanto:
NÃO é uma religião nem seita.
Não conflita com religiões nem seitas. O trabalho tem abordagem psicológica intensa, conscientização das reações emocionais, revelando crenças errôneas e concepções limitadas sobre a vida.
NÃO é uma terapia convencional.
É preciso lidar com as frustrações, atitudes destrutivas e defesas que levam ao isolamento, a emoções negativas e a sentimentos bloqueados. Tem o objetivo de acessar a centelha divina em cada um.
NÃO há guru.
A figura de um guru normalmente sugere uma autoridade externa. O objetivo é que cada um acesse o seu Deus interno, sua autoridade interna, sem delegar a nenhum outro ser humano (também imperfeito) a força e a independência inerentes. A busca por um guru tende a manter a imaturidade emocional e inibe a autorresponsabilidade.